A agricultura do Mato Grosso do Sul tem motivos para comemorar: a safra de milho do ano é uma das melhores que o estado já teve.
Desde o início do ano, as condições climáticas tem contribuído para os resultados positivos nos milharais. Além da chuva que propiciou a expansão da safra, a semeadura antecipada da soja resultou na também semeadura antecipada do milho, que se iniciou no mês de maio.
Em comparação com a última safra do Estado, a produção deste ano aumentou em 47,13%, segundo informações de Ânfelo Ozelame, que é gestor técnico do IMEA – Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária. O cultivo se concentra nas regiões de Nova Mutum, Diamantino, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Primavera do Leste, Sapezal e Nova Ubiratã.
Contudo, a alteração do preço do milho não agradou tanto quanto o dados positivos da produção. Em comparação ao ano passado, no mesmo período, o valor do produto reduziu aproximadamente 52,2%, conforme informações do gestor do IMEA.
Em relação ao clima no Mato Grosso do Sul, Alexandre Nascimento, meteorologista da Climatempo declara que as perspectivas são positivas para as futuras produções de milho e de soja.
As boas notícias em relação ao cultivo de milho também se estende além do Brasil. Na Argentina, por exemplo, a colheira para transação comercial foi de de 51% em nível nacional, de acordo com os dados da Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA).
Até o presente momento, a colheita do cereal totaliza 21,6 milhões de toneladas, o que significa um rendimento médio de 8550kg (142,5 sacas) por hectare no país.
Com exceção à região Oeste de Buenos Aires e Sul de Córdoba, onde as safras foram afetadas pelos alagamentos, os rendimentos da produção de milho correm de acordo com o que foi planejado pelos agricultores argentinos.
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